
Título Original: An Inconvenient Truth
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2006
Site Oficial: www.climatecrisis.net
Distribuição: Paramount Classics / UIP
Direção: Davis Guggenheim
Produção: Lawrence Bender, Scott Burns, Laurie Lennard e Scott Z. Burns
Música: Michael Brook e Melissa Etheridge
Edição: Jay Lash Cassidy e Dan Swietlik

Pauta: aquecimento global - sempre em voga quando tsunamis devastam cidades e verões se estendem. Mas quando a questão entra no cinema provoca uma grande expectativa sobre sua contribuição para a divulgação da problemática e suas soluções. Uma Verdade Inconveniente, dirigido por Davis Guggenheim e estrelado por Al Gore, considerado uma obra cult, lotou salas de exibição com um público estimado em milhões de pessoas, inclusive nos Estados Unidos.

A imagem pastoril de um rio envolvido por uma mata ciliar, como uma referência à natureza em seu estado puro, um cenário bucólico, de início ao fim. No enredo, fatos da vida familiar e política de Al Gore e uma imensa lista de temas – por vezes abordados superficialmente – como: o efeito estufa; economia e política ambiental; desmatamento e desertificação; aquecimento atmosférico; dessalinização das águas oceânicas; alterações nos ecossistemas; entre outros.

Com imagens de “antes e depois” de rios, florestas e geleiras, simulações e dados, o filme faz referência à comunidade científica e assim alcança o efeito de “verdade comprovada”. “É preciso ouvir os cientistas”, afirma Al Gore. Enaltecendo o papel da ciência e do cientista - detentores de informações seguras e confiáveis - mas ao mesmo tempo não sustenta a idéia quando desconsidera informações ditas como relevantes pelo meio. Um exemplo: a ênfase dada apenas para o gás carbônico e a omissão da contribuição significativa de gases como metano e óxido nitroso no aumento do efeito estufa.


No final – após algumas projeções trágicas de como as cidades podem vir a desaparecer –, “dicas” de como a população pode evitar o agravamento da situação. Mas falhou em não enfatizar a importância de informações de comunidades, organizações e cidadãos comuns que também discutem o tema. Afinal é a interação do meio científico com a comunidade em geral que permite que transformações significativas aconteçam na sociedade.
Objetivos
1) Conhecer as diferentes teorias sobre alterações climáticas naturais (eras glacial e interglacial e o efeito estufa natural) e as intervenções humanas nos sistemas naturais;
2) Compreender como o meio natural foi substituído pelo meio técnico e o meio técnico-científico-informacional;
3) Reconhecer que as paisagens e os lugares são produtos de ações propositivas dos homens em sociedade;
4) Reconhecer que a sociedade e a natureza possuem seus princípios e leis e que o espaço geográfico é historicamente definido e resulta da interação entre esses dois fatores;
5) Relacionar as mudanças climáticas às mudanças e à expansão do padrão de produção e de consumo (evolução do capitalismo e revoluções industriais).
Para aumentar o debate Outras análises, abordagens e olhares sobre as mudanças climáticas estão expostas em obras como: O Ambientalista Cético, de Lomborg, e O Estado do Medo, de Crichton.1) Conhecer as diferentes teorias sobre alterações climáticas naturais (eras glacial e interglacial e o efeito estufa natural) e as intervenções humanas nos sistemas naturais;
2) Compreender como o meio natural foi substituído pelo meio técnico e o meio técnico-científico-informacional;
3) Reconhecer que as paisagens e os lugares são produtos de ações propositivas dos homens em sociedade;
4) Reconhecer que a sociedade e a natureza possuem seus princípios e leis e que o espaço geográfico é historicamente definido e resulta da interação entre esses dois fatores;
5) Relacionar as mudanças climáticas às mudanças e à expansão do padrão de produção e de consumo (evolução do capitalismo e revoluções industriais).
Fontes:
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/voxscientiae/pamela_gouveia_38.htm

Documentário apresentado para os 2º e 3º anos do Ensino Médio.
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